A delegação do Ministério Público do Trabalho (MPT) na 103a Conferência Internacional do Trabalho contatou nesta sexta-feira (6), em Genebra, o diretor do Centro Internacional de Formação (CIF) da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Andreas Klemmer. O procurador-geral do Trabalho, Luís Camargo, retomou a proposta de capacitar membros do MPT em cursos a distância e presenciais relacionados às áreas de promoção da liberdade sindical, proteção do meio ambiente do trabalho, erradicação do trabalho forçado, combate ao trabalho infantil e promoção da igualdade de oportunidades, dentre outras.
Em 2013, o então diretor do CIF, Antonio Graziosi, se comprometeu a construir uma plataforma de capacitação segundo as necessidades do MPT. A transferência de Graziosi para outra unidade da OIT, ocorrida em seguida, resultou na paralisação das negociações.
Luís Camargo disse a Klemmer que gostaria de formar uma turma de 20 pessoas ainda em 2014. A proposta seria construir um curso com aulas a distância e presenciais no Brasil e na Itália.
Klemmer confirmou a possibilidade de combinar formação telepresencial e presencial. “Podemos montar um curso composto por um seminário no Brasil e um encontro no CIF incluindo participantes de outros países, com professores de diferentes nacionalidades.”
A secretária do CIF, Simone Santos da Cruz Monteiro, também participou das negociações com o MPT, ao lado dos procuradores do Trabalho Jonas Moreno e Luiz Fabre.
CIF – A OIT e o governo da Itália criaram o CIF em 1964 como instituto de formação profissional avançada. O centro é uma agência das Nações Unidas instituída para promover a justiça social, incluindo os direitos humanos e as normas do trabalho internacional reconhecidas. As aulas, nas áreas de Direito do Trabalho, emprego, diálogo social e tripartismo, desenvolvimento sustentável, proteção social e aprendizagem, podem ser ministradas em Turim, nos países de origem dos participantes ou por meio da Internet.
Os cursos da CIF são dirigidos a funcionários governamentais, empregadores, trabalhadores, juízes, advogados, formadores no domínio jurídico, jornalistas e profissionais da comunicação social. A sua oferta formativa engloba ainda cursos de especialização em direitos específicos no trabalho e abrangem uma diversidade de temas, com ênfase na liberdade sindical e na negociação coletiva, no trabalho infantil, no trabalho forçado e na discriminação.
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