Antônio Fabrício se emociona e encerra sua gestão
com a certeza do dever cumprido

Antônio Fabrício de Matos Gonçalves. Este mineiro, de Brasília de Minas, pequena cidade da região do Norte das Gerais, chegou à capital, na década de 1980, para estudar Direito na PUC (curso que ele já havia começado em Montes Claros).
 
Formou-se em 1992 e imediatamente começou a se dedicar profissionalmente ao Direito do Trabalho. Lá se vão 22 anos de exercício profissional. Fabrício é professor universitário desde 1998 e leciona na PUC MINAS desde 1999. Mestre e Doutorando em Direito.
 
Em 2012, um novo desafio: exercer a presidência da ABRAT. Ele não titubeou: aceitou o convite e fez uma excelente gestão, à altura dos presidentes anteriores, em especial à gestão de Jeferson Calaça, que o antecedera e dera grandes passos no engrandecimento da entidade.
 
Foram mais de 150 viagens em nome da ABRAT durante 2 anos, a quase 40 destinos diferentes, em todo o Brasil e países do exterior (Portugal, Cuba e Suíça). Quem diria! O rapazinho do norte de Minas, acostumado a ouvir Zé Côco do Riachão e Elomar, a comer carne de sol de Montes Claros com farinha de mandioca de Morro Alto, a beber pinga no cuité ("farinha, branca, cachaça, amarela, por favor"), agora estava representando o Brasil na Convenção da OIT, em Genebra… Fabrício, em pouco tempo, tornou-se o profissional mais bem-sucedido na advocacia, dentre aqueles garotos que ingressaram na faculdade de direito, em Belo Horizonte, em meados da década de 1980. "Bem-sucedido", aqui, não tem relação com remuneração ou com a aquisição de bens patrimoniais, mas com a construção de resultados positivos para a classe advocatícia e para a sociedade.
 
Na ABRAT, Fabrício defendeu com garra o direito aos honorários de sucumbência  na Justiça do Trabalho, o direito ao recesso de fim de ano para advogados trabalhistas, a humanização do PJe. Ele engrossou as fileiras daqueles que se antepõem ao modelo de terceirização que se pretende implantar no Brasil.
 
Fabrício não se omitiu em nenhuma das lutas da categoria e dos trabalhadores. Fabrício fez a ABRAT maior, mais reconhecida e mais vista em todo o país. Não são poucos os frutos de seu trabalho. Talvez, hoje, seja difícil quantificá-los, até porque muitos ainda não são perceptíveis. Serão necessários alguns anos para que se perceba o verdadeiro alcance da gestão de Antônio Fabrício Gonçalves.
 
No instante da despedida, o presidente, agora ex-presidente, chorou, justamente ao falar de sua esposa, Anita, e de suas filhas. Afinal de contas, foram 2 anos em que o pai e marido esteve várias vezes ausente. A família, finalmente, terá o patriarca em casa outra vez!
 
Antônio Fabrício, a advocacia trabalhista de todo o Brasil reconhece e agradece o seu esforço! Fabrício, a ABRAT tem a sua cara!