O Tribunal Regional do Trabalho da Bahia conseguiu uma economia de R$ 2,9 milhões sobre os preços praticados em 15 das 112 licitações realizadas no ano passado pelo Tribunal para compra de bens e serviços. Nas licitações, o valor estimado de gasto era de pouco mais de R$ 6 milhões e os bens e serviços foram adquiridos por R$ 3,1 milhões, o que corresponde a uma economia de 47,9% para o TRT baiano. O balanço faz parte de um relatório da Seção de Licitações do TRT.
De acordo com o levantamento, em 2012 foram realizados um leilão, cinco concorrências, nove convites e três tomadas de preços. Porém, a modalidade mais empregada nas licitações realizadas pelo Tribunal foram os pregões – 99 no total, sendo três presenciais e 96 eletrônicos. A maior economia foi registrada em um pregão eletrônico para aquisição, na modalidade registro de preços, de switches para o Tribunal. O pregão tinha como valor estimado R$ 3,4 milhões, mas foi finalizado em R$ 1,4 milhão, o que representa uma economia de 49,75%.
Uma grande economia foi registrada também na aquisição de material de expediente, onde a compra foi realizada com 36,6% de redução do preço estimado. O TRT baiano esperava gastar R$ 813,3 mil, mas conseguiu finalizar o pregão em R$ 515,3 mil.
ELEVADORES – Outras duas licitações importantes realizadas pelo TRT da Bahia no final do ano passado envolvem obras de modernização dos elevadores (foto) – contratada por R$ 729,5 mil (com uma economia de 4,78% sobre o valor estimado) – e de recuperação estrutural da sede administrativa do Tribunal – contratada por R$ 249,6 mil (com uma economia de 20,75% do estimado). No caso da licitação de manutenção dos elevadores, o contrato inclui a aquisição de cabines novas, que deverão beneficiar os edifícios Médici e Coqueijo, em Nazaré, que embora funcionem, cada um, com três cabines, estão frequentemente em manutenção por problemas técnicos.
”A Administração do TRT5 tem envidado esforços para fazer a manutenção preventiva e corretiva do patrimônio público, proporcionando um ambiente de trabalho mais seguro para magistrados e servidores e, dentre as diversas ações programadas, estão a modernização dos elevadores e a recuperação estrutural do Médici”, afirma o diretor da Coordenadoria de Material e Logística (CML) do Tribunal, Gustavo Guimarães, para quem a relevância dessas licitações não está nos percentuais de economia obtidos, mas nos benefícios proporcionados não apenas para os servidores, mas também para os usuários da Justiça.
Na Seção de Licitações, que é subordinada à CML, trabalham os servidores Kátia Moura, Clarissa Monteiro, Gustavo Chaves de França e Cláudio Liberato (foto). Entre outras atribuições, a seção realiza a conferência dos termos de referência encaminhados pelas unidades com todas as informações sobre o produto ou o serviço a ser adquirido, e elabora o edital de licitação, não só para adquirir materiais, mas também para contratação de serviços. ”Todos se empenham no atendimento da demanda de pedidos, muitos deles urgentes”, explica a servidora Kátia Moura.