Zelar pela manutenção dos direitos e pela dignidade no trabalho. Esse é o papel da Justiça do Trabalho

No dia 7 de maio de 2025, a advocacia trabalhista brasileira, representada pelas Associações Estaduais da ABRAT, foi às ruas em uma mobilização nacional em defesa da competência constitucional da Justiça do Trabalho, em resposta à decisão monocrática do ministro Gilmar Mendes, no Tema 1389 do STF, que suspendeu a tramitação de processos sobre vínculos de emprego firmados por meio de pessoas jurídicas — a chamada pejotização.

O ato foi convocado e liderado pela ABRAT, ANPT (Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho) e ANAMATRA (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho), e reuniu advogados, advogadas, magistrados, procuradores, procuradoras, servidores, sindicatos e entidades da sociedade civil, unidos em todo o Brasil na defesa da Justiça Social.

A mobilização também teve como objetivo denunciar as fraudes nas relações de trabalho, especialmente a pejotização, que precariza vínculos, afasta direitos como férias, 13º salário e FGTS, e fere o princípio da primazia da realidade, basilar no Direito do Trabalho.

Agradecemos a cada pessoa e entidade que se somou a esse movimento em defesa da democracia e da dignidade das relações de trabalho.

A Justiça do Trabalho existe, resiste e persiste. E nós também.

Confira no link as fotos de todos os atos: https://flic.kr/s/aHBqjCdwhP