O V Encontro Nacional de Direito Sindical realizado pela ABRAT nos dias 30 e 31 de maio de 2019, é marcado pela luta, resistência, ciência, arte e cultura. As ruas do Olodum e de Castro Alves que gritaram no dia 30 de maio pela prevalência da educação sobre as armas e pelo envelhecimento e vida dignos sobre a reforma da previdência, forjaram o pano de fundo dos debates que chegariam ao entardecer com V ENCONTRO DE DIREITO SINDICAL DA ABRAT. Conferindo certeza da importância da união das instituições, dos segmentos sociais e classe trabalhadora a ABRAT nessa Bahia de todos os Santos e sob suas rubricas, propõe:
– O fortalecimento dos vínculos necessário ao bem comum, alterando-se os hábitos e os caminhos;
– que a classe trabalhadora e os atores sindicais não sejam transpostos para plano inverso na escala social.
– que a ofensa neoliberal por conta dos ajustes políticos e econômicos não ameace a democracia e direitos historicamente conquistados;
– que o movimento sindical seja ressignificado com a construção de políticas de resistência e de ressurgimento;
– a necessidade de resistir ao axioma de quem paga a conta pede a música porque a música que está tocando não queremos ouvir, pois é de mau gosto;
– a alteração de ideias e do pensar, pois só assim se alteram as vivências, os hábitos e a rotina capazes da mudança de paradigmas;
– a proteção ao movimento sindical, que projeta e estimula os demais movimentos sociais.
– que as pautas feministas sejam bandeiras de luta conjunta. Todas (os) podemos ser o Martin Luther King brasileiro e lutar sem esmorecimento, denunciando no plano internacional os abusos internos.
Por fim, de acordo com a aprovação da plenária do V Encontro de Direito Sindical da ABRAT e considerando a necessidade de se combater a reforma de previdência, o crescente desemprego, os retrocessos sociais, os cortes na educação, adere á greve geral do dia 14 de junho de 2019 e conclama que:
“Ninguém solte a mão de ninguém!”
Salvador, 31 de maio de 2019