O estudo do direito à igualdade de chances se justifica pela realidade das mulheres e negros no Brasil, sendo que as questões de gênero e suas interseccionalidades tem colocado as mulheres negras em condições de desvantagem em todas as relações sociais, dentre elas as relações de trabalho. Também merece atenção a necessidade de um sistema de justiça que mitigue as consequências dos estigmas, dos estereótipos de gênero e raça, já que estes tem impactado negativamente na vida de mais de 50% dos trabalhadores brasileiros, perpetuando a pobreza do país.
O presente trabalho tem como objeto o Direito Antidiscriminatório como instrumento de redução das desigualdades de gênero e raça nas relações de trabalho.
O estudo será norteado pela primazia dos princípios da dignidade da pessoa humana, sob o viés do Direito Constitucional e dos Direitos Humanos.