Durante o Fórum, os Tribunais pretendem detectar preventivamente eventuais demandas que podem ocorrer antes e durante os eventos, além de encontrar formas de solução rápida para elas. Vários exemplos de provável acionamento do Poder Judiciário foram citados: obras que podem ter problemas de finalização no prazo determinado ou que possuam alguma irregularidade na execução; delitos que porventura sejam provocados por torcedores nacionais e estrangeiros dentro e fora dos estádios; extravio ou falsificação de ingressos; atrasos de voos, dentre outros.
Representando o TRT/RJ, o desembargador do Trabalho Nelson Tomaz Braga ponderou ainda que, na véspera das Copas, podem acontecer greves, enquanto o juiz do Trabalho Ricardo Georges Affonso Miguel salientou a preocupação em relação à possibilidade de haver pedido de antecipação de data-base de trabalhadores, de forma generalizada, na mesma época. Os magistrados trabalhistas integram o Núcleo de Cooperação Judiciária do Rio de Janeiro, instituído pela Rede Nacional de Cooperação Judiciária do CNJ.
Ao todo, o Fórum contará com representantes de 33 Tribunais, podendo ser dividido em três grupos – um para cada esfera do Poder Judiciário -, a fim de que discutam suas respectivas necessidades e se reúnam independentemente do Fórum.
Participaram também da reunião o juiz Federal do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, Vigdor Teitel; e os magistrados do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Fabio Porto, Joaquim Almeida e Marcello Rubioli.