Milhares de audiências por mês. Bilhões de reais movimentados por ano em indenizações trabalhistas, recolhimentos de custas, leilões judiciais e pagamentos diversos. Os números impressionantes da Justiça do Trabalho, servindo aos jurisdicionados e sendo vista como a mais célere das justiças e a mais próxima dos cidadãos, são obtidos graças ao esforço conjunto de três partes, em perfeita sincronia: funcionários, magistrados e advogados que atuam na área trabalhista.
Via de regra, são os advogados que representam o cidadão que se sentiu prejudicado em alguma relação de emprego. Eles traduzem os pedidos nos termos jurídicos e clamam pelo cumprimento da Lei, à qual dedicam anos de estudo.
Graças ao empenho e ao conhecimento deles, milhões de clientes foram representados perante a Justiça, e tiveram suas demandas apreciadas pelas outras duas partes de profissionais que a sustentam.
Esses clientes nem sempre ganham o que reivindicam, mas os advogados lhes dão algo até mais importante do que a vitória nos processos: a voz para reivindicar, e o conhecimento de um compêndio de leis continuamente aperfeiçoadas. E, principalmente, a noção de que existe uma Instituição, talvez não compreendida em seus meandros e termos técnicos por eles, mas que sabem ter sido feita para protegê-los.
Tal é a própria razão de ser do Direito do Trabalho e também é a função dos advogados trabalhistas – classe de profissionais liberais abnegados, cujo papel social é fundamental para um estado mais justo.
Esta é uma homenagem do TRT-2 aos advogados trabalhistas pelo dia do advogado, comemorado em 11 de agosto.