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A ação do Núcleo de Conciliação (Nucon) do Tribunal do Trabalho da Paraíba em processos da Caixa Econômica Federal e parte de seus servidores já resultou em acordos que somam cerca de R$ 1,8 milhão. As audiências de conciliação estão acontecendo nas próprias agências da Caixa e terminam na próxima segunda-feira, 26. Ao todo estão na pauta 248 processos.
 
O advogado do Sindicato dos bancários, Marcelo Assunção, esteve na manhã desta quarta-feira, 21, com o presidente do TRT, desembargador Carlos Coelho, onde apresentou os números parciais.
 
O trabalho de conciliação está sendo dirigido pela juíza Nayara Queiroz Mota de Sousa, coordenadora do Nucon e pelo juiz auxiliar Carlos Hindemburg de Figueiredo. Todos os funcionários do núcleo estão mobilizados na ação, que começou na última segunda-feira, 19.
 
Os processos na pauta de conciliação tem reflexos no pagamento de auxílio alimentação como verba salarial. Para viabilizar e agilizar as conciliações, os processos foram deslocados para o Nucon. Nesta fase, chamada de execução, as ações foram finalizadas em menos de quatro meses.
 
O advogado Marcelo Assunção exaltou o trabalho do Nucon. “O núcleo foi o grande mediador e grande facilitador para a solução desses conflitos. A disponibilidade dos magistrados na condução dos processos merece registro. E tudo com burocracia zero”, disse o advogado.
 
A estrutura do Núcleo de Conciliação está sendo deslocada até as agências para a formalização dos acordos. “É muito bom ver a Justiça indo ao encontro dos trabalhadores”, completou Marcelo Assunção.
 
Para esta sexta-feira, 23, está prevista a realização, às 15h, de cerca de cem audiências na sede do Sindicato dos Bancários, na avenida José Américo de Almeida, em João Pessoa.
 
 
Início dos trabalhos
 

Na abertura dos trabalhos deste 'mutirão da conciliação', na última segunda-feira, 19, estiveram presentes o desembargador Carlos Coelho, o superintendente da Caixa na Paraíba, Celizo Bezerra, o presidente em exercício do Sindicato dos Bancários, Marcos Henriques, o presidente da Amatra 13, juiz Adriano Mesquita, e os juízes Nayara Queiroz Sousa e Carlos Hindemburg. Foi a primeira vez que o Núcleo realizou audiências fora das dependências do Fórum Maximiano Figueiredo desde sua criação, em maio de 2012.