Ministra Delaíde Alves recebeu, no último dia 6 de setembro, a Medalha Professor Raimundo Cândido, maior condecoração da seccional mineira
A Ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST),  Delaíde Alves recebeu, no último dia 6 de setembro, a  Medalha Professor Raimundo Cândido, maior condecoração da OAB, em solenidade realizada na seção mineira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MG). A cerimônia foi presidida pela secretária-geral da Ordem, Helena Delamonica, e contou com a fala da presidente Associação Mineira dos Advogados Trabalhistas (Amat), Izabel Dorado.  A vice-presidente da CAA/MG, Ellen Hazan e a presidente da Comissão da Mulher Advogada de Belo Horizonte, Cláudia Franco prestaram uma homenagem a Ministra. O encerramento do evento foi feito pelo presidente da OAB/MG, Luís Cláudio Chaves.
 
O evento contou ainda com a presença da presidente da Comissão Estadual da Mulher Advogada, Valquíria Valadão e do desembargador do TRT 3ª Região, Sércio Peçanha, que estava representando a presidente daquele Tribunal, desembargadora Deoclecia Amorelli Dias.
 
 
Após o evento na sede da Seccional, a ministra recebeu homenagem na cidade de Seta Lagoas, em comemoração ao dia do advogado. Na capital, a ministra reafirmou que possui “fortes ligações” com Minas e que a medalha, de certa forma, seria uma homenagem aos avós paternos, que são da cidade de Patrocínio. “Fui agricultora e aos 16 anos trabalhei como doméstica, antes de virar advogada. Somos 27 ministros e apenas três vindos da advocacia, o que aconteceu comigo”, lembrou.
 
 
A ministra também destacou o volume de trabalho na Justiça do Trabalho, prova de que a legislação trabalhista no país precisa avançar muito. “Tenho quase 14 mil processos no gabinete. Julgo, hoj,e entre mil e 1.300 processos e já julguei mais de 13 mil processos no TST. Nós evitamos até viajar em função dessa quantidade de trabalho”, afirmou.
 
 

A ministra foi conselheira da OAB/MG, nos anos 1960, diretora da Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (Abrat) e foi do Conselho de Advogados Trabalhistas da América Latina, sediada em Buenos Aires. “Para os que acham que a CLT é idosa e deve se aposentar por invalidez, é importante lembrar que o Brasil é recordista mundial de empregos desde 2008. Entre 2003 e 2013, o país incorporou ao mercado de trabalho 19 milhões de pessoas, abrindo-se novos setores de classe média”, concluiu a ministra.