O procurador-geral do Trabalho Luís Camargo foi o mais votado pelo colégio de procuradores para continuar no cargo de procurador-geral do Trabalho no biênio 2013/2015. Ele recebeu 353 votos
Brasília – O procurador-geral do Trabalho Luís Camargo foi o mais votado pelo colégio de procuradores para continuar no cargo de procurador-geral do Trabalho no biênio 2013/2015. Ele recebeu 353 votos. O segundo colocado, subprocurador-geral do Trabalho Ronaldo Curado Fleury, teve 330 e o terceiro lugar, o vice-procurador-geral do Trabalho, Eduardo Antunes Parmeggiani, 61. A votação ocorreu na quinta-feira (8) e o novo mandato tem início em 20 de agosto.
A lista tríplice com o resultado da votação foi encaminhada ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que fará a nomeação oficialmente. “A escolha é livre do procurador-geral da República, mas esperamos que ele faça a designação do mais votado, observando o que apontou o colégio de procuradores. A própria Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho já se dirigiu a ele solicitando que respeite essa escolha,” disse Luís Camargo.
O resultado da eleição, segundo Luís Camargo, demonstra que a maioria expressiva do colégio de procuradores aprovou sua administração e sinalizou claramente para a recondução. “Quero fazer uma administração para fazer o Ministério Público do Trabalho avançar ainda mais. Sinto-me ainda mais preparado do que dois anos atrás. Hoje tenho conhecimento das propostas com muito mais profundidade.”
Entre os trabalhos a serem desenvolvidos, Camargo disse que continuará os projetos nacionais. Ele pretende expandir para todo o país o projeto de audiências públicas do Ministério Público do Trabalho de Minas Gerais, que conta com a participação das coordenadorias nacionais. “Isso vai fortalecer os projetos nacionais e as coordenadorias nacionais. Também estamos buscando aprimorar nossas condições de investigações. Tenho mantido contato com duas instituições, o Conselho Nacional de Justiça e o Banco Central, para isso. Nos próximos dias teremos notícias positivas,” adiantou. Luís Camargo ressaltou que continuará trabalhando para melhorar a estrutura do MPT, garantir o ingresso de mais de servidores e a criação de novos cargos de procuradores. “Nos próximos dois anos, o aumento de servidores e procuradores, aliado a uma melhor condição física e de equipamentos, vai garantir um avanço significativo para a instituição.”
Em relação à garantia de defesa dos direitos trabalhistas, as intervenções serão intensificadas no combate e erradicação do trabalho escravo contemporâneo e combate ao trabalho infantil. “Inclusive, neste segundo semestre, teremos em Brasília uma conferência global sobre o trabalho infantil, que terá a participação de vários procuradores, de onde vamos sair mais fortalecidos”, disse o procurador-geral. Camargo também destacou a ampliação da atuação nos projetos da saúde e segurança do trabalhador, na promoção da liberdade sindical e no combate a toda forma de discriminação.