CUT protesta na ‘casa dos patrões’ contra projeto de lei da terceirização

A CUT, por  meio das suas Estaduais, também fará passeatas e atos de protesto em frente a federações patronais, legislativos e prefeituras de todas as capitais do País e municípios das regiões metropolitanas.   

Segundo o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, parcela do empresariado brasileiro é a origem do problema porque quer ver aprovada a PL 4330, de autoria do deputado Sandro Mabel, do PMDB de Goiás. “A mobilização nacional desta terça-feira será em frente aos patrões porque queremos pressioná-los. Foram eles que reivindicaram aos parlamentares do Congresso Nacional a apresentação e, agora, aprovação desse projeto que precariza ainda mais o trabalho terceirizado”, afirma Vagner.

O presidente da CUT afirma que, “lamentavelmente, o Brasil tem hoje um Congresso Nacional que não representa democraticamente toda a sociedade brasileira”. “Por conta do sistema eleitoral permitir o financiamento privado das campanhas eleitorais, o Parlamento é hegemonizado por representantes de empresários e pelos próprios empresários; e o PL 4330  é uma reivindicação deles, que legaliza esse crime cometido contra os trabalhadores que é a terceirização”, afirma Vagner Freitas.

A CUT luta em todas as frentes contra o PL 4330. Além de mobilizar, a Central também tem buscado negociar os principais pontos do PL conjuntamente com o governo federal, empresários e parlamentares, nas chamadas mesas quadripartites de negociação.

Para pressionar o Congresso, a Central colocou em seu portal nacional nomes e emails dos parlamentares da Comissão de Constituição e Justiça que participarão da votação para que os trabalhadores e toda a população pressionem contra a aprovação do PL 4330.

SOBRE O PROJETO – O texto já recebeu o aval do relator, o deputado Arthur Maia (PMDB-BA), e pode ser voltado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, na próxima terça-feira (13). Se aprovado, o PL vai reduzir direitos e piorar  condições de trabalho e salário dos terceirizados, que hoje somam 12 milhões de brasileiros.

Os números provam a precarização atual. Hoje, mais de 70% dos terceirizados têm menos direitos trabalhistas que os contratados diretamente.Segundo estudo da CUT e do Dieese, realizado em 2011, o trabalhador terceirizado permanece 2,6 anos a menos no mesmo posto de trabalho, tem uma jornada semanal de três horas a mais e ganha 27% menos que o contratado direto.

O Diesse aponta ainda que, a cada 10 acidentes de trabalho, oito ocorrem entre terceirizados.

 

 

A partir 14 horas, ato na Praça Centenário. De lá, seguirá passeata em direção à Federação de Indústrias de Alagoas

A partir, 5h, panfletagem nas fábricas do Polo Industrial de Manaus

A partir das 16h30, panfletagem no Centro Comercial de Manaus

A partir das 6h, manifestação em frente ao prédio da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), no Costa Azul

A partir das 15h, ato em frente à FIEC (federação estadual das indústrias no Ceará)

A partir das 10h, concentração no Anexo IV da Câmara dos Deputados

14h tem início a concentração. A partir das 15h, começa o ato em frente à Assembleia Legislativa.

A partir das 9h, concentração para ato que será realizado em frente ao prédio da Fiema  (federação estadual das empresas no Maranhão)

A partir das 15h, concentração na Praça Ulisses Guimarães. Na sequência, passeata seguirá até a FIEMT e, depois, até o palácio do governo do Estado. Além do protesto contra PL 4330, a CUT-MT também reivindicará melhorias na saúde e na educação públicas

A partir das 9h, ato em frente à Fiems (Federação das Indústrias do Estado do Mato Grosso do Sul),na avenidaAfonso Pena 1.206, em Campo Grande

A partir das 13h, ato na Praça Sete, seguido de passeata até a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), com manifestações de entidade dos bancos, na Associação Comercial, na Prefeitura de Belo Horizonte, no Ministério do Planejamento e no Tribunal Regional do Trabalho

A partir das 9h, ato público em frente à Federação das Indústrias do Pará (FIEPA), na travessa Quintino Bocaiúva,1.588, em Belém

A partir das 11h30, ato conjunto das centrais, na Rua XV de Novembro, em frente à Associação Comercial do Paraná. 

A partir das 8h, concentração e atoem frente à sede da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), na avenida Cruz Cabugá, em Santo Amaro

A partir das 9h30, concentração em frente à Prefeitura de Teresina. Depois, manifestantes seguirão em passeata. Trajeto: inicia no Palácio da Cidade, com Concentração em Frente á Prefeitura de Teresina às 9h30, em seguida entra na Rua Firmino Pires, dobrando na Rua Álvaro Mendes, continua pela Treze de Maio até o Palácio do Karnak.

15h concentração em frente à Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro

Até o meio-dia, serão realizadas panfletagens em toda a cidade

A partir das 9h, em Natal, ato em frente à sede da FIERN (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte),

A partir das 6h, panfletagem nas portarias de fábricas em municípios da Grande Porto Alegre.

Ato em frente à Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS)

Vigília e ato no Aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis

A partir das 10h, ato na avenida Paulista, em frente à sede da Fiesp, na avenida Paulista, 1313

 

A partir das 10h, manifestação em frente à sede da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), no Centro Administrativo Governador Augusto Franco, no Bairro Capucho,