Integrantes do Seguro Estatal Alemão de Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais e do MPAS participam de reuniões para estudar aperfeiçoamentos nos modelos de reabilitação profissional

 Da Redação (Brasília) - Integrantes do Seguro Estatal Alemão de Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais (DGUV) e do Ministério da Previdência Social participam de reuniões, no Brasil, até a sexta-feira (21) para continuar estudando aperfeiçoamentos nos modelos de reabilitação profissional dos dois países. Na manhã desta quinta-feira (20), o ministro Garibaldi Alves Filho e o diretor-geral da DGUV, Joachim Breuer, participaram da abertura dos trabalhos. 

 
O ministro Garibaldi Alves e o diretor da DGUV (Deutsche Gesetzliche Unfallversicherung) já haviam se encontrado em setembro do ano passado, quando foi assinado acordo de cooperação técnica entre a entidade alemã e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) brasileiro. O documento prevê intercâmbio nas áreas de reabilitação profissional, segurança e saúde no trabalho e ações regressivas. 
 
“Começamos a cooperação trocando experiências sobre reabilitação profissional. Iniciamos o trabalho logo após a assinatura do acordo, no Brasil. Prosseguimos por meio da troca de e-mails e depois uma delegação brasileira foi até a Alemanha para uma semana de trabalho”, registrou Joachim Breuer. Por sua vez, o ministro Garibaldi Alves Filho opinou que a parceria com a DGUV e o trabalho integrado com outros ministérios, como o da Saúde, permitirá que o Brasil construa um sistema de reabilitação profissional eficiente.
 
O representante nacional da OISS (Organização Iberoamericana de Seguridade Social), Baldur Schubert, disse que o Brasil poderá se beneficiar muito com a parceria. Ele lembrou que - além de ser a mais antiga entidade que atua no campo da reabilitação profissional - a DGUV é considerada a melhor a fazer esse tipo de trabalho. “A Alemanha saiu da 2ª Guerra destroçada materialmente e também na sua força de trabalho. O país foi obrigado a aprender a reabilitar e recuperar seus mutilados e sequelados para poder iniciar sua reconstrução”, afirmou. (Roberto Homem)