Presidente da ABRAT explicou que a entidade desenvolve ações em conjunto com a OAB estabelecendo cronograma que inclui a apresentação das conclusões do evento

 Durante o Simpósio “O Pje?” realizado pela ABRAT e Associação dos Advogados Trabalhistas do Distrito Federal (AATDF), com apoio da Associação de Advogados de São Paulo (AASP), em Brasília - DF, no dia 1º de março, na sede do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, a Associação apresentou as ações visando solucionar os problemas do novo sistema. O presidente Antônio Fabrício de Matos Gonçalves, explicou que a entidade está desenvolvendo diversas ações em conjunto com o Conselho Federal da OAB, dialogando com todos os segmentos envolvidos, já tendo inclusive visitado o presidente do TST Ministro Carlos Alberto Reis de Paula, e com ele e sua assessoria estabelecido um cronograma, que inclui a apresentação das conclusões do evento ora apresentado. “ O evento teve o caráter de detectar e sistematizar as contradições e os problemas políticos do processo eletrônico, propondo um debate maduro e um diálogo permanente com o Grupo Gestor do PJ-e”, disse Gonçalves.O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado, afirmou que as duas entidades devem trabalhar juntas para

garantir uma implantação do Processo Judicial Eletrônico (PJe) que melhor atenda os profissionais da advocacia e, consequentemente, a sociedade brasileira.

“A advocacia não é contrária ao PJe, mas, a implementação do novo sistema não deve ser conduzida de forma açodada, como vem fazendo o Judiciário, com graves prejuízos aos advogados e jurisdicionados”, ressaltou Marcus Vinícius.Furtado apresentou ainda o documento apontando os cinco maiores problemas do PJe, produzido em reunião de oito horas com os presidentes de Comissões de Tecnologia da Informação das 27 Seccionais da OAB.Durante o seminário foram abordadas “As resoluções do PJE e o conflito com as leis vigentes no Brasil” por Rafael Cortez (GO) e Carlos Shirmer (MG); “ O PJE e as limitações para o exercício da advocacia”, com Cezar Britto (DF) e Roseline Rabelo de J. Morais (SE); os representantes do MPT, Luís Fabiano de Assis, da ANPR, José Robalinho e da AASP, Arystóbulo de Oliveira Freitas explicaram “ Os principais problemas do PJE e seus efeitos na atividade postulatória”. A última palestra abordou “ O PJE, a modernidade e os direitos constitucionais (processuais e trabalhistas)” pelos professores Cristiano Paixão Arauju Pinto e Marthius Sávio Cavalcante Lobato. Representantes dos estados de Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.