A Justiça do Trabalho considerou ilegal o ato de uma empresa que determinou a transferência de um vendedor da sua filial de Taguatinga (DF) para a filial de Valparaízo (GO) como forma de punição por baixa performance nas vendas. A decisão, assinada pelo juiz Carlos Augusto de Lima Nobre, em exercício na 4ª Vara do Trabalho de Brasília, reconheceu a rescisão indireta do contrato de trabalho, com o pagamento das verbas rescisórias devidas, e ainda condenou o empregador ao pagamento de R$ 10 mil, a título de danos morais.
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Empregado apelidado de "perninha" deve ser indenizado no Rio de Janeiro
A 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT/RJ) condenou a Claro S/A ao pagamento de R$ 5 mil, a título de danos morais, a um ex-vendedor que, devido a uma deficiência física, foi apelidado pelos colegas de “perninha”. O colegiado seguiu o voto do relator do acórdão, desembargador José Antonio Piton.
Multinacional fecha acordo de R$ 1,5 milhão com o MPT para encerrar ação
Para encerrar uma ação civil pública relativa ao excesso de jornada de seus funcionários, uma multinacional italiana do setor automotivo fechou um acordo judicial de R$ 1,5 milhão com o Ministério Público do Trabalho. A empresa também se comprometeu a elaborar um plano de ação detalhado para buscar a quitação de, pelo menos, 50% das ações individuais que tramitam na Justiça do Trabalho de Hortolândia e Amparo, e a tentar a conciliação em mais de 100 processos.
TRT4 reconhece vínculo de emprego entre loja de móveis e entregador autônomo
Um trabalhador que prestava serviço de entrega de produtos para as lojas Benoit teve reconhecido o vínculo de emprego com a empresa. A entrega das mercadorias foi realizada ao longo de três anos, mas o estabelecimento nunca formalizou a contratação do entregador como empregado. Após ser dispensado, o trabalhador procurou a Justiça do Trabalho, que, além de declarar o vínculo empregatício, condenou a empresa a anotar a Carteira de Trabalho do entregador e ao pagamento de parcelas decorrentes do reconhecimento da relação.
Estado é processado por demissão ilícita de servidores
O governo do estado de São Paulo é alvo de ação civil pública pela demissão irregular de ex-funcionários Fundação do Desenvolvimento Administrativo de São Paulo (Fundap). O processo é de autoria do Ministério Público do Trabalho em São Paulo (MPT-SP). A fundação, que tinha cerca de 250 servidores, era pública, vinculada ao governo, e foi extinta em 2015 com a aprovação do Projeto de Lei 39/2015 na Assembleia Legislativa, sob a justificativa de contenção de gastos.