A eleição da Diretoria da ABRAT representará o momento de uma importante decisão.

Os Advogados Trabalhistas brasileiros estão reunidos no XXXII Congresso Nacional da nossa advocacia especializada e serão convocados através da representação de suas delegações estaduais a posicionarem-se sobre o futuro da nossa entidade.  

A eleição da Diretoria da ABRAT representará o momento de uma importante decisão. Decisão entre a possibilidade de darmos um salto de qualidade na nossa organização, mobilização e estrutura nacional ou mantermos uma entidade que sobrevive à custa do sacrifício pessoal de

 

poucos e de um histórico de dedicação individual das lideranças que estiveram a frente da ABRAT.

 
 
 

 

 

A ABRAT que queremos deve possuir uma diretoria efetivamente colegiada, com reuniões bimensais e convocação semestral do Colégio de Presidentes para encaminhamento nacional das suas diretrizes.

 
 
 

 

 

A ABRAT que queremos deve estar com os pés na Terra e construir uma pauta voltada para a advocacia militante, enfrentando as questões que hoje nos afligem no efetivo exercício da advocacia, tais como: participar na regulamentação da digitalização processual, exigir que o processo eletrônico seja inclusivo, cobrar férias dos advogados, lutar pelos honorários advocatícios, pugnar pela uniformidade de procedimentos judiciais, ter audiências unas desde que combinada com o projeto de defesa em cartório, participar como amicus curiae nos processos de interesse genérico da advocacia trabalhista, exigir horário bancário especial para pagamento de alvarás e guias judiciais, reivindicar funcionamento da Justiça do Trabalho em horário integral inclusive para os advogados, ampliar o quadro associativo, e tantos outros temas que devem ser debatidos e discutidos unificadamente em todos os estados.

 
 
 

 


 

A ABRAT que queremos deve fortalecer as associações estaduais acima de quaisquer outros colegiados, inclusive através de uma Caravana Nacional, com realização de um simpósio em cada estado, com ocupação nas mídias locais das nossas propostas e idéias, colocando em destaque a importância da vida associativa para os advogados e a sociedade civil.

 
 
 

 


 

A ABRAT que queremos deve assegurar aos advogados trabalhistas um veículo de informação nacional, além da criação de um portal que agregue vários sites jurídicos como mais um canal de comunicação e organização da nossa classe.

 

 

A ABRAT que queremos deve continuar na linha de frente na defesa do Estado Democrático de Direito, fazendo-se presente na luta contra as desigualdades sociais no nosso país e alertando a sociedade civil para os riscos constantes de precarização do direito do trabalho por meio de propostas conservadoras em curso no Congresso Nacional.

 
 

 

 

A ABRAT que queremos passa por uma entidade nacional com estrutura sólida e projetos a serem enviados a diversos órgãos públicos com a finalidade de obtenção de patrocínios que nos assegurem uma saúde financeira sem o sacrifício pessoal de qualquer diretor ou presidente da entidade.

 

 

 

 
A ABRAT que queremos deve manter-se como uma entidade plural e democrática, possuindo uma relação de altivez, respeito mútuo e parcerias com o Conselho Federal da OAB, Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho, Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho e demais entidades da sociedade civil.

 
 

 

 

Por tudo isso, entendemos que o tempo não pára e na busca incessante em elevar o nome da ABRAT é que colocamos nosso nome à disposição de todos para conduzir os destinos da nossa entidade nacional no próximo biênio para consolidar, com o nosso trabalho, os rumos dos nossos próprios sonhos. E como já dizia o saudoso Padre Antônio Vieira: A desunião em um edifício é ruína. Em um navio é naufrágio. Em um exército é derrota… E os mais fortes muros de uma nação não são os de pedras ligadas, mas os de corações unidos.